Segundo o pensador Sêneca: " A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida."; mas, em oposição à tal ideia, a reforma do ensino médio, que será definida pela BNCC, propõe iniciativas um tanto quanto radicais e sem parecer se preocupar com o futuro. Duas dessas medidas não podem ser negligenciadas, como transformar matérias anteriormente obrigatórias em opcionais, e aumentar bruscamente a carga horária das aulas. Em primeira análise, cabe pontuar que permitir aos alunos no Ensino Médio a escolha de não ter aulas de história, filosofia, sociologia, entre outras que também foram descartadas como matéria fundamental, causará uma involução na formação desses futuros alunos. Visto que, por exemplo, um aluno que prefere exatas provavelmente não pensará em conhecer a fundo outras matérias, tornando-se recluso às aquelas primeiramente escolhidas, e não desenvolverá suas ideias e conhecimento em outras áreas bastante relevantes. Dessa forma, vê-se que é importante manter todas as matérias como obrigatórias. Ademais, convém frisar que aumentar de 800 para 1.400 horas anuais pode acabar sobrecarregando os estudantes, fazendo com que eles se sintam mais cansados na escola, e/ou também não estudem direito em casa, uma vez que não é garantia que uma carga horária maior necessariamente tornará os estudos mais proveitosos. Diante disso, é interessante que o aumento, caso ocorra, seja menor. Dado o exposto, faz-se necessário providências para refrear a problemática. É imprescindível que o BNCC mantenha todas as matérias como fundamentais, podendo variar a carga horária de cada uma, de acordo com o interesse do aluno em cada área, para que apesar de o estudante focar naquilo que pretende levar para sua carreira profissional, não deixe de conhecer as diversas esferas do conhecimento. Além disso, é essencial que o MEC não aumente de forma drástica as horas anuais de aula, e que incentive um método de ensino mais dinâmico para que os discentes absorvam mais rápido os assuntos. Logo, poderá se afirmar que o Ministério da Educação oferece maneiras exitosas para que a Reforma do Ensino Médio não seja um problema, e sim uma solução.