Estão sendo propostas algumas reformas no Ensino Médio brasileiro. Nas quais alterariam a carga horária, as disciplinas e o foco durante os três anos deste, deixando o ingresso em faculdades ser substituído por cursos técnicos. Esta mudança não recebe o consentimento da maioria dos estudantes, o que gera um certo indagamento, afinal, o futuro de quem está em jogo ? Certa vez, Nelson Mandela disse uma frase que gera uma grande preocupação no cenário atual, sendo ela: "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." Retirando disciplinas como filosofia e sociologia das escolas, consequentemente tira-se o espaço usado hoje para a educação político-social. É cada vez maior o número de analfabetos políticos no Brasil. O que dificulta ainda mais as lutas e manifestações para cobrança de direitos básicos. As aulas de sociologia tem como principal objetivo esclarecer os alunos sobre modelos governamentais, direitos e deveres dos cidadãos e a ética enquanto sociedade. Pode-se observar, que a bagagem social e política adquirida através das disciplinas em questão, intimida e preocupa os responsáveis por estas reformas. Tirando das mãos destes o poder de "modelar" e conter as massas à seu domínio e favor. Faz parte da responsabilidade do individuo quanto cidadão, lutar pelos seus direitos e indagá-los e não apoiar a doutrinação requerida pelos devidos representantes políticos. Sendo assim, toma-se como dever dos cidadãos, continuar lutando pelo suas vontades e opiniões. Não se acanhando pelas forças da mídia, nas quais em sua grande maioria, são destinadas as vozes dos privilegiados monetariamente. Para melhorar a educação e consequentemente o mundo, é necessário que todos falem no mesmo nível e tenham a mesma bagagem sociopolítica.