O continente Europeu, de modo geral, enfatiza e investe em educação, países como Finlândia e Inglaterra têm sistemas educacionais muito parecidos com o novo ensino médio brasileiro. Diferente dos países europeus, a proposta brasileira apresenta lacunas que a deixa aquém do esperado, como a retirada de matérias essências e a visível desigualdade de ensino. Segundo Voltaire, “educar mal um homem é dissipar capitais e preparar dores e perdas à sociedade”. Nesse sentido, vemos quão trágica se apresenta a reforma do ensino médio brasileiro, que promulga a retirada de disciplinas escolares essências para a formação de cidadão e para a manutenção a sociedade, como por exemplo, filosofia e sociologia, pois através dessas as ferramentas de formação de um senso crítico e racional são ensinadas, assim proporcionando assim um saber logico ao invés do límbico para compreender ações do da sociedade e do dia a dia. Além disso, a fragilidade da proposta demonstra a catastrófica desigualdade educacional que ela provocará. Segundo a reforma, as escolas só serão obrigas a terem pelo menos um itinerários formativos, que seria uma área especifica do conhecimento, o que só evidencia a superioridade das escolas da rede privadas que por sua terão todas as áreas do conhecimento, no atual sistema de ensino, as matérias são por obrigatoriedade iguais para todos, com a reforma o aluno da rede privada, com certeza terá vantagens sobre o da rede pública, pois para este não será certo que encontrará uma escola que ensine todos os itinerários formativos. Sendo assim, medidas são necessárias para resolver o impasse. Nesse sentido o Ministério Da Educação deve impor a obrigatoriedade de todos os itinerários formativos em qualquer escola, a fim de não criar desvantagens educativas para os estudantes das escolas que faltem determina área. Além disso, o Ministério Da Educação em parcerias com ONGs (organizações não governamentais) devem promover palestras educacionais em grandes centros urbanos e educacionais, onde que as disciplinas não obrigatórias sejam acessadas e estudadas, para que não haja carência de formação racional dos estudantes. Somente assim conseguiremos elevar o nível da educação brasileira e formar uma sociedade mais justa, pois como já dizia o filósofo Immanuel Kant “o ser humano é aquilo que a educação faz dele".