A reforma do ensino médio é um retorno a visão incompleta de décadas passadas, onde a sociedade era controlada pelo poder central da Nação. Essa reforma tem como intenção melhorar o plano de carreira dos estudantes, o método utilizado é visto por parte dos mesmos como fonte de divisão entre os clássicos e os científicos. Será que a sociedade está preparada para lidar com o incentivo da desigualdade social? Essa modificação da Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional pode ser sinônimo de desigualdade social, por conta da divisão entre o retrocesso do ensino público e o progresso do ensino privado, por não ter obrigatoriedade dessa reforma. Ressaltando que os alunos do meio privado terão um conhecimento amplo, aonde os estudantes do meio público terão uma visão restrita a área escolhida, consequentemente uns terão acesso farto ao mercado de trabalho em contra partida outros ao subemprego. De acordo com a Coordenadoria-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara alega que o próprio Presidente Michel Temer audaciosamente assume que em sua época de escola a educação se dividia e essa divisão gerava uma educação incompleta, Perante tal afirmação torna-se questionável a implementação da reforma do ensino médio em tempos atuais sendo que em eras passadas gerou um ensino desequilibrado e incompleto. Acredita-se que para qualificar a educação a medida a ser tomada deveria ser outra; o Ministério da Educação implementar em todas as instituições da rede pública tornarem a ser integral apoiando o ideal de todas as áreas do conhecimento serem obrigatórias, entretanto, atribuindo a mediotec em especialização na área escolhida pelo estudante, baseada na metodologia do Centro Paula Souza, pois como Imanuel Kant cita ''O ser humano é tudo aquilo que a educação faz dele''.