A reformulação do Ensino Médio, apresentado pela medida provisória 746, fere a Constituição Brasileira de 1988, quando não infere a toda a população os direitos básicos para viver que são educação,saúde, alimentação, trabalho, moradia,lazer, segurança, etc. Segundo a biiologia de 13 a 16 anos é a fase de transição entre a infância e a adolescência. É neste tempo que o indivíduo inicia as tomadas de decisões. Por estar conhecendo um “novo mundo”, o mundo do jovens, suas ideias, seus desejos estão estraviados, confusos.Portanto é totalemnte cruel exigir que uma criança decida qual área do conhecimento deseja estudar, sendo que nem as conhece verdadeiramente. A divisão das disciplinas curriculares entre obrigatórias e optativas, inviabiliza a experimentação e possível interesse pelos demais conteúdos. É quase que inaceitável alguém dizer que gosta ou não de determinado assunto sem nem ao menos tê-lo experimentado. Soma-se a isto a limitação de vagas nas escolas que essa reforma traria. A transformação de 2 turnos escolares, matutino e vespertino, em apenas 1, integral, reduziria drasticamente a quantidade de alunos por escola. Ainnda que projetos fossem realizados para a construção de novas escolas, estas obras não acompanhariam o crescimento populacional brasileiro que é cerca de 1% anualmente. O que feriria diretamente a lei máxima brasileira, a Constituição de 1988, que concede a todos os indivíduos o direito a educação. Sim, faz-se necessário mudanças no E.M., contudo essas mudanças devem beneficiar o máximo de pessoas possível. O MEC (Ministério da Educação) deveria convocar a BNCC(Base Nacional Comum Curricular), e órgãos estudantis,como a AMES-BH (Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas) e UBES, para que em comum acordo possam decidir o melhor para a população.