A lei de número 4330 que foi recentemente aprovada pelo governo de Temer, provoca grande indignação por parte de muitos brasileiros. Trata-se de um ensino médio integral que tem como principais objetivos: divisão das disciplinas em obrigatórias e opcionais, o aumento da carga horária das escolas em 75% e estabelecer um mínimo de matérias ofertadas em escolas públicas. Com a reforma do ensino médio, cada vez menos estudantes concluem o ensino médio com o propósito de se tornar um professor, pois com a reforma, o seu campo de atuação irá diminuir consideravelmente. Já os alunos terão de decidir de forma imediata quais as matérias ele vai se aprofundar já visando um futuro vestibular. Nessa idade, eles não têm total autonomia para tomar essa decisão. Caso o estudante não se interesse, ele pode sentir necessidade de mudar sua área de conhecimento para uma que ele tenha mais afinidade. Entretanto, alguns fatores dificultam tal mudança. Para estudar as matérias de desejo, o estudante teria que fazer o ensino médio novamente, ingressando em uma turma que estaria começando a pagar a matéria. Contudo, o aluno iria perder tempo e iria prolongar a conclusão do seu ensino médio. Portanto, algumas medidas são necessárias para resolver o impasse. Para efetivar uma reforma desse porte, o ministério da educação (MEC) deveria em parceria com as escolas deveriam ter elaborado levado essa proposta a um processo de aceitação por meio de palestras explicativas dessa reforma. Outra medida cabível a tal situação seria o reajuste do piso salarial do professor a fim de estimular a procura dos estudantes pela área.