A reforma do ensino médio tem sido discutida arduamente por todo o país. Com uma proposta agradável inicialmente, um pouco mais de estudo nos mostra que a ideia é quase que mal articulada em determinados ângulos e pontos de vista. Para um aluno da 8ª série que estudou sua vida inteira em escolas públicas, escolas que nada exigem dos estudantes, este consequentemente acaba por não almejar muito de sua vida ou mesmo não pensar sobre o futuro. Escolher as matérias que irão preencher sua carga horária, então, é quase impensável nesse caso, onde o aluno só consegue pensar em se divertir e brincar. Não podemos esquecer também que com o aumento da carga horária algumas mudanças irão ocorrer, sendo necessário o devido apoio do governo e do município. O aumento da alimentação para os alunos, maior quantia de professores e a necessidade de preservar os patrimônios escolares surgem, e mesmo atualmente muitas escolas sofrem com essa falta de suporte econômico. Além de tudo isso, matérias como história, filosofia e sociologia influenciam o aluno a pensar e o forçam a entender acontecimentos passados, para que assim entenda questões atuais. A falência dessas matérias pode acarretar na formação de pessoas ignorantes de situações sociopolíticas e econômicas; o que vemos em análises de governos passados como uma forma de manipulação das massas. A reforma do ensino médio é uma proposta repleta de falhas, apesar de seus pontos positivos, e somente nos mostra as intenções de um país corrupto e ignorante, onde muita coisa precisa ser mudada.