Segundo o filósofo prussiano, Immanuel Kant o homem é aquilo que a educação faz dele. Dessa forma, como toda sociedade se transforma com tempo, é necessário que as estruturas de ensino também acompanhem essa transformação. Entretanto, uma reforma dessa magnitude deve passar por consulta ao povo, caso contrário poderá não atender suas necessidades. Em primeiro lugar, consultar o povo é dar voz a ele para que participe das transformações de sua nação e garanta a plenitude de sua cidadania. Dessa maneira, a sociedade será englobada no processo de mudança e poderá expor as alterações que precisa e considera importante. Em segundo lugar, sabe-se que os problemas do ensino público no Brasil são ramificados, haja vista que ocorrem desde a má remuneração dos professores, falta de infraestrutura adequada das escolas, até o alto índice de evasão escolar. Isso reflete na sociedade um sentimento de que o Estado não cumpre seu dever de fornecer educação de qualidade ao povo. É necessário, pois, reorganizar o ensino Brasileiro para que ele acompanhe tais mudanças. Todavia, essas alterações devem ser apresentadas pela própria população por meio de um plebiscito que indicará as maiores deficiências, assim como ouvir os profissionais da área da educação. Feito isso, cabe o Ministério da Educação propor esse novo plano de ensino para que assim os anseios da sociedade em relação à educação sejam atendidos.