A reforma do novo Ensino Médio é uma mudança na estrutura do sistema atual do ensino, que tem como visão a melhoria na educação do país. Ao propor a escolha da grade curricular, o novo paradigma permitirá que o estudante escolha a área de conhecimento que mais se interessa para se aprofundar em seus estudos, no entanto, haverá uma enorme desigualdade do ensino publico comparado ao privado ao permitir que algumas matérias não sejam obrigatórias, no caso: as disciplinas de Português, Matemática, Artes, Educação Física, Filosofia e Sociologia como obrigatórias nos três anos do Ensino Médio. O adolescente está entrando na fase adulta, porém, não tem uma opinião formada, ou seja, não possui maturidade o suficiente, assim, podendo mudar rapidamente de ideia e se arrepender amargamente no futuro por ter escolhido não optar por tal disciplina. O Brasil não possui ainda uma estrutura adequada para fazer uma reforma de tal tipo, o melhor seria fazer as escolas se tornarem em período integral aonde haveria melhor aproveitamento das disciplinas, visando que toda matéria é importante saber para poder compreender, no caso de História e Geografia que será opcional dentre outras matérias. Na História estudamos os conflitos e o avanço da humanidade, no caso da Geografia podemos ver os conflitos de territórios que geram guerras e não apenas o estudo da terra. É bom ter base de tudo um pouco, o adolescente está formando sua opinião com o tempo, o que para ele talvez seja o certo agora não será futuramente, visando que ele possa escolher a carreira em exatas como exemplo, mas futuramente poderá se arrepender em não ter escolhido a área de humanas, onde supostamente possa estar a área que ele deseja seguir. O aluno da escola pública estará em desvantagem comparado a um estudante de escola privada, que não terá a base do ensino mudada. A mudança da base do Ensino Médio ocasionará em problemas como no Enem em que o MP (Ministério Público do Estado de São Paulo) não mudará em nada.