A educação, segundo o filósofo Aristóteles, é a responsável por atribuir ao indivíduo as qualidades necessárias para melhor integrá-lo na sua função social (cosmos). Para tanto, é de suma importância que as disciplinas a serem estudadas sejam coerentes com um determinado objetivo profissional. Partindo desta premissa, a atual proposta de reforma do ensino médio planeia alterar os padrões de docência para que estes atendam a subjetividade de escolha do estudante nas mais diversas ciências, garantindo ao aluno o direito de discernir, dentre as disciplinas, qual a sua vocação pedagógica. Outro fator importante a ser observado é a situação excludente do atual sistema educacional. Vemos estudantes que dominam perfeitamente uma área do conhecimento serem retidos em exames e vestibulares por terem uma certa dificuldade em disciplinas pouco inerentes a seu interesse profissional. A remodelação do sistema de ensino é, portanto, uma forma de dar ao indivíduo o direito de escolha de sua própria formação acadêmica e deve, para melhores resultados futuros, ser aceita e executada imediatamente pelos órgãos legislativos.