No que se refere aos efeitos da nova reforma do Ensino médio, é possível destacar tantos aspectos positivos quanto negativos. Se por um lado, os alunos têm a oportunidade de selecionar as matérias relacionadas com suas futuras profissões; por outro, a exclusão de algumas matérias pode piorar outros problemas. Em teoria, a mudança do Ensino médio proporcionará ao aluno uma liberdade maior para com seus estudos escolhendo a área que mais lhe interesse e também uma melhor preparação para a faculdade. Porém, muitos estudantes apresentam desinteresse ou não sabem que curso universitário fazer ao adentrar no Ensino médio. O que pode fazer uma diferença negativa no futuro desses estudantes como insatisfação no emprego, frustrações, e entre outros. Outro aspecto a ser considerado é a exclusão de algumas matérias dependendo da área escolhida. Se alguém escolhe uma matéria relacionada á área de humanas então esse não terá tanta ênfase em matemática e física. O que pode aumentar o número de pessoas com analfabetismo funcional no Brasil. Ou seja, pessoas que sabem ler e escrever mas não conseguem fazer operações matemáticas básicas ou interpretar textos. De acordo com Platão, para mover o mundo, o primeiro passo é mover a si mesmo. Então, é necessário que haja uma maior preocupação primeiro com os estudantes que irão entrar no ensino médio. As escolas podem implementar testes vocacionais aos estudantes e uso de palestras de orientação aos alunos ainda no ensino anterior ao médio. Como também as autoridades em conjunto com o Ministério de Educação (MEC), podem investir e estimular nas escolas uma real aprofundamento de matérias básicas obrigatórias tal como português e matemática independente da área escolhida. E também realizar pesquisas quanto a introdução do novo Ensino médio em andamento, sobre o que poderia ser melhorado e assim ajustando aos poucos o método da reforma para um melhor aprendizado aos estudantes, já que serão eles que guiarão o país futuramente.