É de fato perceptível que o sistema de educação no Brasil precisa de reajustes urgentes a partir do momento em que se observa mais de duzentas mil redações com nota zero ou anuladas e apenas 77 com nota máxima no Enem de 2016. Afim de tentar melhorar a qualidade do ensino e o desempenho dos estudantes foi criada a Reforma do Ensino Médio que até então é uma proposta provisória que pretende ganhar força a partir do ano que vem. Essa reforma propõe aos alunos optarem por itinerários formativos que mais os atraem,excluindo assim outras maté-rias que eles consideram menos importantes. Pensando assim,parece até ser uma proposta viável. O problema começa quando as opções tornam-se limitadas,com disponibilidade de apenas um ou dois itinerários por rede e quando os alunos não têm a devida certeza do que querem seguir futuramente e acabam dando um "tiro no escuro". Outra proposta indispensável de se discutir é a questão do aumento da carga horária e o tempo integral de estudos. Esse quesito preocupa os estudantes brasileiros uma vez que mais horas de estudos não significam melhor qualidade destes. Vale lembrar também que existem alunos do Ensino Médio de baixa renda que precisam trabalhar fora do período escolar para ajudarem nas despesas familiares. Eles então abrirão mão dos estudos ou deixarão a família passar necessidade? Portanto, é muito importante que o governo atenda às demandas de toda a população, não retirando matérias e aumentando a carga horária de 800 horas para 1400 horas anuais,tornando os estudos mais estressantes e cansati-vos mas sim aprimorando a qualidade de ensino e contratando melhores profissionais desse ramo. É preciso haver conscientização dos adolescentes para que haja um interesse maior pelos estudos e o entendimento de que nos dias atuais estudar e se formar é fundamental para o sucesso deles próprios e também colaborar para o desenvolvimento do país,diminuindo as desigualdades sociais e econômicas.