A ideia que a educação é parte fundamental para o desenvolvimento de um país, apesar de bastante óbvia, é nova. Foi nos anos setenta que os economistas da Escola de Chicago concluíram que ela é fundamental e apesar disso, muitos países, entre eles o Brasil, não deram devida atenção a sua educação. Como resultado reformas são necessárias. A educação desde que se tem notícia é um privilégio de poucos, enquanto os chamados burgueses estudavam os filhos de operários trabalhavam desde cedo. Hoje a situação não mudou, os filhos de uma minoria têm acesso a uma educação privilegiada e a maioria fica a mercê das escolas publicas, que indiscutivelmente tem pior educação que as privadas. E com isso as diferenças de possibilidades persistem por séculos, nas escolas privadas o professor pode ser demitido a qualquer momento. Logo, tem que apresentar resultados e por isso ganha melhores salários. Já nas escolas publicas a situação é contraria, não podendo ser demitido o professor pode apresentar menos resultados, faltar, tudo isso sabendo que nada acontecera. Em um mundo ideal todos estudariam em escolas particulares, fora das variações dos governos, com muito mais investimento e infraestrutura. Pensando nisso o Milton Friedman apresentou a ideia de uma educação no sistema de vouchers, em que todas as escolas seriam privadas e teriam mensalidades, que seriam pagas pelo governo, sem nenhuma influencia sobre o conteúdo da classe. Para receber maiores pagamentos elas precisaram apresentar resultados que poderiam ser medidos pelo Enem, num sistema semelhante ao do Chile aos Estados Unidos.