Não se pode deixar de notar a grande preocupação dos meios acadêmicos na questão da reforma do ensino médio. Mais uma vez com a troca de Governo e ministros o ensino é alvo de mudanças, que se fossem coerentes e imprescindíveis não causariam tanta polêmica e teria um consenso mais favorável. Reforma está que, ex-ministros da educação estão reticentes com está mudança pois tem muitos itens em desacordo com a atual situação social e econômica do Brasil, podendo assim acentuar mais ainda a diferença social existente, como no item da flexibilidade do currículo, alguns estudantes podem ter na prática mais opções e outros menos de aprendizagem das matérias. Outro ponto da polêmica é a permissão de professores sem diploma específico lecionarem, o que é incoerente, pois ela deveria valorizar a profissão dos professores e aqueles que desejam lecionar devem se formar na área de educação específica, assim como todos os profissionais de outras áreas. Levando-se em conta os aspectos observados, o mais relevante a ser levado em conta é a qualidade de ensino proporcionado aos alunos, e não a carga horária, para isso é importante remunerar adequadamente os professores, provir eles de cursos de atualização, para que possam desenvolver nos alunos a importância do estudo para a sua formação como ser humano, assim como disse Albert Einstein "A tarefa essencial do professor é despertar a alegria de trabalhar e de conhecer". Portanto é necessário que o Estado trabalhe em concordância com a sociedade para que busque uma melhor solução juntamente com os professores, para que realmente os alunos de todas as classes sociais sejam beneficiados, ajustando a base do ensino para equipará-las num mesmo currículo, assim no futuro diminuir as diferenças sociais.