Relativo à reforma do ensino médio, é possível destacar tanto aspectos positivos quanto negativos. Se por um lado, o governo brasileiro decidiu implementar um sistema de ensino semelhante ao de países que abrilhantam os rankings da educação; por outro, a implementação dessa reforma, agora lei, passou a ser uma medida totalmente autoritária. Com a implementação desse novo sistema de ensino, o Brasil, tem como objetivo, não só, o melhoria e o desenvolvimento do sistema de ensino, mas também do sistema educacional. Espelhando-se em Cingapura, país que ocupa atualmente o primeiro lugar no ranking do Programa Internacional de Estudantes (PISA, na sigla em inglês); o Brasil, que através dessa reforma, utilizará recursos próprios como a customização dos currículos escolares e, como base, a escolha do aluno, pretende avançar na qualidade do ensino e competir igualitariamente com países que ocupam, atualmente, posições favoráveis em diversos rankings de educação e desenvolvimento. Entretanto, as medidas tomadas pelo atual presidente, Michel Temer, não foram discutidas com a sociedade. Considerada uma mudança arbitrária imposta pela força de uma medida provisória sem nenhum diálogo com nenhum especialista da educação. Alguns sites, que vão contra a reforma, dizem que ela é digna de um governo ilegítimo, ou seja, um governo que não satisfaz às condições exigidas pela lei, pelo direito. A reforma do ensino médio é, portanto, necessária já que o sistema de ensino carece de qualidade. Mediante esse descompasso, é importantíssimo que os governos incluam na agenda uma gestão democrática que englobe todos os cidadãos brasileiros, não só através do voto, mas também, por meio de palestras ou cursos a fim de orientá-los. Atitudes como essas vão garantir, com igualdade, a todos uma melhor qualidade de ensino.