A reforma do ensino médio traz consigo muitas melhorias aos estudantes deste século , já que nos encontramos no meio de uma era altamente digitalizada e científica, além das facilidades e flexibilidades ao novo ensino.Em contrapartida destacam-se duas vertentes em relação a essa reestruturação de ensino, a primeira sendo positiva como diminuição de matérias,flexibilização dos conteúdos e a segunda negativa,essa porém,gera uma grande pressão psicológica incluindo uma desigualdade educacional aos pré-adolescentes e um ensino mais pragmático descartando um amplo conhecimento de tudo. Nessa linha de pensamento, precisa-se compreender que o ensino médio a cada dia é aplicado mais em vestibulares e processos seletivos , com vastas matérias,conhecimento de mundo,que em decerto,torna-se difícil para uma criança de apenas 14 ou 15 anos escolher algumas matérias que utilizará durante todo o médio,além de que poderá aumentar em grande escala a desigualdade educacional,por exemplo um aluno que escolheu 2 disciplinas diferente de outro estudante em algum momento encontrarão-se em um cenário a qual um destes será desclassificado pelas escolhas(uma segregação de aprendizado), como em provas nacionais,assim podendo, gerar conflitos de informações e faltas das mesmas. Somado a isso o ensino brasileiro encontra-se altamente defasado,começando com a má estrutura das instituições de ensino,logo levando aos alunos a ficarem em pouco tempo nas salas,como por exemplo às 800 horas padrões por ano, em situação de desconforto e instabilidade em um ambiente que deveria ser propício a instigá-los a estudar mais,além de greves nas escolas estaduais que trazem prejuízos tanto para corpo docente quanto para o discente. Com o intuito de facilitar o conteúdo á preferência dos estudantes, a retirada de assuntos que por muitas vezes são denominados como sem utilidade, faz se necessário para qualquer tipo de âmbito cotidiano pois nas instituições de ensino não se formam somente alunos , formam-se também pessoas humanitárias para um mundo melhor. Urge-se como necessidade reconsiderar alguns aspectos dessa reforma do ensino,assim,desta maneira o Ministério da Educação(M.E.C) deve continuar com o ensino padrão, sendo,portanto, obrigatório a escolha de matérias com seu grau de aprofundamento somente no último ano, com a ajuda de psicologos,psicopedagogos, haja vista investindo em primeira mão na instituição para um bom âmbito escolar com a finalidade de prolongar as horas letivas ou até um ensino integral para todos.Outrossim, a família envolver-se mais nas opções de escolhas trazidas pela reforma,acompanhando os filhos e dando um melhor direcionamento e apoio para que não haja nenhuma tipo de pressão psicológica ou arrependimento,além das escolas promoverem votações do que deveria ser mudado ou não,com o uso da tecnologia na aulas ou mudanças nas matérias estudantis, com participações da sociedade,alunos e profissionais da área educacional com a finalidade de expor todo o programa futuro do ensino no Brasil daqui por diante.