A reforma do Ensino Médio tem, como principal objetivo, preparar melhor o aluno para o futuro. Para isso, foi definido cinco áreas chamadas de "itinerários formativos" em que as escolas poderão escolher no mínimo um dos itinerários para lecionar. Teoricamente, os alunos poderiam escolher suas escolas de acordo com a área de atuação que desejam no futuro. Porém, na prática, poderá ser observado um retrocesso na educação do Brasil. Esse regresso na educação se daria pelo aumento da desigualdade ao seu acesso. Além do número de escolas não ser equivalente ao de estudantes, a falta do conteúdo desejado poderia causar mais desinteresse. Além disso, as dificuldades de locomoção dos alunos para chegar às escolas também é uma questão importante. Cidades pequenas de infraestruturas precárias ou até cidades grandes onde a violência assusta a população possuem grande influência nos problemas do sistema educacional. Em vista disso, para que a reforma seja benéfica a toda sociedade, será necessário a ação conjunta dos governos estaduais e federais na criação de mais escolas para atender a demanda dos jovens, e também no combate aos problemas de segurança e deslocamento até elas. Além disso, o Ministério da Educação em parceria com os governos deve observar a distribuição das escolas e de seus conteúdos, para que não haja qualquer divergência regional e assim estabelecer um ensino de qualidade e igualdade.