A reforma do ensino médio tem o objetivo de flexibilizar o conteúdo que já vem sendo ensinado aos alunos, distribuindo as 13 disciplinas recorrentes em quatro itinerários formativos, e dá um novo peso a oportunidades profissionais, como o ensino técnico. Nisso o aluno escolheria a sua área de conhecimento. Na teoria isso é perfeito, mas e na prática? O aluno do ensino médio apresenta várias dúvidas, sobre a vida, sexualidade, religião e futuro, a adolescência, em si, é a fase em que as pessoas se encontram mais confusas. Dar a eles a oportunidade de escolher uma área para seguir pro resto da vida é algo de muita responsabilidade e pode levar a sérios problemas, como a depressão por não se sentir realizado no futuro e até mesmo a formação de profissionais incapacitados. A respeito do Brasil, fica claro que não possui a capacidade e os recursos necessários para sustentar milhares de jovens em tempo integral nas escolas. A falta de merenda e materiais escolares e a defasagem dos conteúdos básicos, já é um problema frequente nas instituições de meio período. Passar o dia inteiro estudando, pode cansar o aluno, fazendo-o a não aproveitar corretamente o que foi ensinado. A opção mais condizente seria reformular novamente essas normas, dando preferência a corrigir os erros encontrados nesta nova reforma e corrigir os que ainda insistem em aparecer. Precisa-se de uma grande discussão, e não apenas meses, para decidir o futuro dos jovens brasileiros.