O grafite é uma forma de arte contemporânea, que propõe intervir na paisagem urbana, fazendo a população refletir sobre a realidade ali existente. No entanto, a sociedade criminaliza de forma errônea esse movimento, haja vista o preconceito sofrido pelos artistas, como também a criminalização imposta as obras. Em relação aos grafiteiros, é notório a discriminação social que sofrem por realizarem uma manifestação que tem sua origem na periferia, e além de ser composta, em sua maioria por jovens de baixa renda, também é confundida com uma forma de gangues marcarem território, a pichação. Convêm lembrar, como essa forma de expressão pode-se ser vandalizada, quando não se tem conhecimento da diferença entre pichação e grafite. A lei criada em maio de 2011, que descriminaliza o grafite e o torna uma forma de enriquecer as cidades, mostra como essas diferenças são grandes. Desse modo, se torna necessário que o Ministério da Cultura, crie um projeto para que as prefeituras disponibilizem em suas cidades locais públicos e de fácil acesso, para tirar das ruas e trazer jovens interessados nesse movimento, e então aprenderão com grafiteiros mais experientes sobre essa forma de arte. Além disso, esses professores serão convidados a expor em feiras suas obras e terão através de palestras em centros de ensino, a chance de mostrar os detalhes, que transformam suas obras.