Desde os tempos pré-históricos, ou seja, antes da escrita, o homem já fazia pinturas rupestres nas paredes das cavernas, com o objetivo de gravar o sucesso das caças. Já no mundo contemporâneo, a pichação em lugares públicos, sem autorização, é vista como crime, diferentemente do grafite, que é considerado arte, pois, é realizado com autorização e, também, visto como belo. A pichação ocorre mais frequentemente nos grandes centros urbanos, e é considerada crime porque é praticada sem autorização e com a intenção de sujar, depredar as paredes das propriedades públicas e privadas. Essa prática é tida como porta de entrada para a criminalidade, visto que, os jovens a realizam mesmo sabendo que é crime, e podem ser induzidos à práticas ainda piores, como roubos, para a compra de materiais utilizados na pichação. Em contra partida, o grafite é julgado como arte, devido a sua realização ser consentida e sua pintura ser bela, com o objetivo de embelezar as paredes e os muros das cidades. Essa prática deve ser distinguida da pichação, uma vez que, é uma forma de expressar os sentimentos, e, promover a cultura, como o famoso Maluco Beleza, que pintava e desenhava frases de alegria nos muros da capital de São Paulo. Entre o grafite e a pichação há uma linha tênue, que deve ser diferenciada, já que, o grafite é uma manifestação artística que não objetiva a criminalidade. Para que ocorra essa distinção é necessário que o Ministério da Cultura capacite profissionais para discernir entre a arte e o crime. Além disso, o governo deve reforçar as penas para esses crimes, e realizar campanhas de divulgação na redes de TV e internet, para que assim a arte seja estimulada e o crime seja repudiado.