A arte sempre irá ser o espelho da sociedade. Desde as pintura rupestres na Pré-História, o homem se expressa tentando levar uma mensagem e provocar uma reflexão. Atualmente, a pichação é um modo de representação, no entanto, há discordâncias, pois uma parcela da sociedade enxerga como arte, a outa como crime devido ao ato individualista e desrespeitoso dos praticante. Diante disso, é perceptível que a pichação é uma arte, porém com uma abundância de audácia e petulância. Os artistas não se manifestam somente com a beleza estética e técnicas de pintura, estes se ligam a partir de percepções, emoções e ideias, com o objetivo de estimular esse interesse de consciência em um ou mais espectadores. Logo, a pichação deve ser considerada arte urbana, visto que serve como oposição aos padrões da sociedade. Além disso, este ato fornece visibilidade a protestos contra um sistema desigual. Ademais, a pichação tem caráter insolente e o atrevido, já que com o discurso de luta social e protesto, desrespeitam a propriedade privada, porque invadem e danificam bens pessoais. Além de patrimônios públicos, que depois sofrem higienização com o dinheiro dos cofres públicos. Dessa forma, é preciso que se ache maneira que ninguém seja prejudicado. Portanto, o Ministério da Cultura em conjunto com a Secretaria de Urbanismo e Mobilidade de cada cidade deveriam reservar locais para os criadores e tornar a pichação uma prática legal e dar apoio aos artistas. Justamente, o Ministério da Justiça deve punir quem desrespeitar as leis que seriam criadas. As mídias sociais poderiam provocar uma reflexão, com debates e discursos na sociedade para dar fim ao preconceito. Desta maneira, o respeito ao próximo criará uma sociedade mais justa e pacífica.