No Brasil, as discussões acerca da questão da pichação oportunizam reflexões sobre a legalidade desse tipo de atitude. No entanto, cabe avaliar até que ponto a sociedade brasileira será beneficiada com esse tipo de medida. Em relação aos aspectos negativos da pichação, destacam-se o surgimento de grupos de gangues que fazem uso da violência para obter o controle de áreas menos protegidas pelos órgãos públicos e a degradação do patrimônio público ou privado. Além disso, as prefeituras precisam limpar as paredes pichadas gerando gastos nos cofres públicos. Em sentido contrário é um modo dos pichadores protestarem contra atitudes do governo, mostrando a sua insatisfação com a sociedade. No país, a pichação deu início na década de 1960, os estudantes protestavam contra a ditadura militar. No Rio de Janeiro na madrugada de 25 de abril de 2010, o monumento do Cristo Redentor, umas das sete maravilhas do mundo, foi vandalizado por pichadores. Segundo a lei de Crimes Ambientais, a pichação é um crime ambiental e estabelece uma pena de três meses a um ano de cadeia e o pagamento de multa. Dessa forma, as implicações associadas a pichação não podem ser desconsideradas e providências devem ser tomadas para tentar diminuir os problemas encontrados nas cidades. Embora, soluções para essa prática seria a elaboração de leis que disponibilizassem locais para os pichadores criassem suas pichações sem agredir as paisagens urbanas e uma maior fiscalização da polícia principalmente de madrugada que é o horário onde tem o maior índice de pichações. Ainda, nas escolas tenham palestras com informações para que os alunos se conscientizem e possam conservar a cidade limpa e livre de pichações.