Os indivíduos sempre buscaram modos para serem notados e ouvidos, desde surgimento da humanidade até os dias atuais. A pichação surgiu na década de 1960 em Paris, era a única forma que os jovens tinham para protestar contra o governo na época, a partir daí difundiu-se pelo mundo. Mas o que poderia ser usado muitas vezes para críticas sociais tornou-se um tipo de vandalismo que polui e visualmente as cidades. É comum se ver insígnias de torcidas organizadas, de facções criminosas e rabiscos em prédios privados e monumentos públicos, a pichação em si não é um ato criminoso mais sua realização sem autorização do proprietário do espaço. A pichação e o grafite são muitas vezes confundidos enquanto a primeira torna-se uma poluição visual o grafite tem o objetivo de evidenciar as qualidades de um povo. Este tema voltou a ser muito comentado após a atitude do atual prefeito de São Paulo, que mandou encobrir todas as pichações da cidade, fato que causou indignação milhares de pessoas que consideram pichar uma arte. Ainda se acredita que a pichação é praticada somente pela classe baixa que sofre com as mazelas causadas pela concentração de riquezas. A situação mudou, pois, várias pessoas da classe média e alta tiveram que pagar por seus atos de vandalismo. Portanto, para que a pichações parem de acontecer, a lei considera pichar um crime deve ser somente o primeiro passo. O governo deve estimular a formação de artistas criando oficinas nas comunidades carentes, para dar oportunidades e transformar a vontade do jovem de deixar sua marca na cidade em algo artístico. Ademais, as escolas em conjunto com o estado devem investir em materiais artísticos para os alunos, ajudando-os a formular um senso crítico acerca da arte.