Pichações: entre o crime e a arte Muros riscados, frases ofensivas e críticas, pessoas presas. Esse é o cenário acerca das pichações, a sociedade ainda não conseguiu chegar em um consenso sobre o que essa forma de expressão nos dias atuais. Em primeiro plano, a arte não é apenas a amostra do belo, e sim um meio de despertar emoções e reflexões, servindo como forma de quebrar padrões já existentes. Como por exemplo, o Parnasianismo que rompeu com às escolas literárias Realismo e Naturalismo. Dessa forma, a pichação é uma forma de arte urbana, sendo ainda a afirmação da existência de uma sociedade que protesta contra um sistema díspar. Todavia, as pichações tem se tornado de caráter individualista, danificando bens privados e patrimônios culturais, fazendo competições para ver quem picha no muro mais alto e usadas como forma criminal, como foi o caso da recente descoberta feita por policiais, em que pichações marcam território onde cigarro de facção é vendido em Venâncio, Rio Grande do Sul. Tendo em vista os argumentos supracitados, como disse o chanceler alemão Bismarck: “a política é a arte do possível”. Dessa forma, é necessário que o governo crie um “Espaço da arte” exclusivo para os pichadores, aumentem as multas para pichações em bens privados e prisão se houver caráter criminal ou preconceituoso