Título da redação:

Pichação é arte se tiver ética

Tema de redação: A questão da Pichação – arte ou crime?

Redação enviada em 09/03/2017

Pichação: arte com ética O ato de pinchar edificações ou monumento urbano alheio sem a prévia permissão do proprietário, segundo a lei, se caracteriza como crime, por outro lado se o artista obtiver devida permissão então é considerado como arte de grafite. Nestas afirmações porém há ainda muitas controvérsias, enquanto por um lado o artista de rua considera a liberdade de expressão, as pessoas que possuem seus imóveis pinchados consideram o feito um ato de vandalismo que causa poluição visual. No entanto como solução, atitudes tem sido tomadas em algumas cidades, por parte de ONGs e pessoas que se aderem ao projeto, o qual consiste em fixar placa no imóvel particular com uma mensagem para os pichadores afirmando que o proprietário paga uma cesta mensal para ONG de auxilio a pessoas carentes em atributo da não pichação alheia de seu patrimônio. Porém nem sempre há êxito na persuasão. Todavia, uma “arte” que difama o próximo, ou não respeita a ética cidadã social, mas que é a favor de deixar sinais pessoais como marcas, nomes de grupos e mensagens muitas vezes obscenas, pelo ponto de vista ético não pode ser considerada como tal, tendo em vista que toda profissão ou hobbie que envolve relações sociais, são regidas da mesma forma por ética moral. Neste contexto, para que a pichação seja considerada arte há limites para serem respeitados, porém é imprescindível um incentivo público que promova espaços definidos para prática do grafite, da mesma forma que há espaços designados para a população de entretenimentos esportistas como: do futebol, do skate, do vôlei, dentre outros. No entanto, uma manutenção destes espaços também é necessária ao passo que novas idéias de expressão possam ter lugar sempre. Com tudo, há no Brasil devido a educação decolonial uma valorização das artes exteriores, porém o país é inerte, por muitas vezes, ao patrimônio humano de artistas que possui, de forma que estes, ao não encontrarem apoio e espaço, se tornam “fora da lei” ao praticarem o ato de vandalismo em protesto.