O ser humano sempre obteve meios de representar sua realidade,principalmente,através da arte.Nesse sentido, a grafitagem surge como uma nova manifestação cultural,sobretudo no Brasil.Entretanto, os crimes de pichação se opõe,certamente, a toda noção de intervenção artística. Assim,cabe ao Estado-pais realizar investimentos no setor de extrema importância para a formação do cidadão : a educação cultural-artística. De fato, o grafite é considerado uma arte pública de livre expressão, principalmente,nos grandes centros urbanos.No entando, o tema ganhou enfâse após a atua prefeitura de São Paulo criar o programa Cidade Linda , onde todos os panéis de grafites espalhados pela cidade foram apagados,como por exemplo, os da avenida 23 de maio-ápice do movimento-Dessa maneira,3 apagar os grafites da cidade de São Paulo significa banalizar a cultura recém construída pela população. É inegável que a pichação é um vandalismo as propriedades públicas e privadas.Diante disso , ao pichar os jovens periféricos invisíveis a sociedade passam a ser notados e, consequentimente, comparados aos grafiteiros,porém na maioria dos casos os infratores são punidos , como por exemplo o caso de pichação na Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte, que foi alvo de vandalismo em 2016.Com isso, fica evidente que o crime de pichação não é de form alguma uma manifestação artisitca , mas um ato de vandalismo. Em vista disso, linha tênue entre arte,crime de pichação e grafitagem constitui um grande enfrentamento no Brasil. Dessa forma, os caminhos para a solução dessa problemática se da sobretudo na legalização do grafite,pelo judiciário, como forma de arte e não de vandalismo, alem da criação de programas de educação cultural-artística nas escolas, financiados por parcerias publico-privadas.Portanto,é necessário que haja uma continua fiscalização para que consigamos discutir a arte não como caso de policia.