A pichação é um tema muito discutido e indagado pela sociedade, em que são destacados fatores como, sua função e essência, visão da lei perante a correspondência de seu exercício e a aderência à criminalidade, configurando um cenário que necessita com que breves medidas sejam tomadas. Em primeiro aspecto, existe o entendimento em que a pichação é caracterizada pela liberdade de expressão do indivíduo, muitas vezes de forma a exibir fisicamente o descontentamento com situações, tais como, a não existência de saneamento básico em alguns locais e a corrupção referente à manipulação de dinheiro público. Dessa forma é prestado um serviço de informação à toda população, mediante a visualização e posteriormente a propagação da ideia apresentada. O segundo aspecto trata-se da visão da lei, que pune os autores do delito de pichação, tendo como base lógica para fazê-lo, a não autorização do proprietário do local para o devido ato. De maneira nenhuma pode-se confundir pichação com grafite. Grafite é uma prática caracterizada em sua maioria pelo desenvolvimento de desenhos que possuem o objetivo de estetizar o ambiente, e que está de pleno acordo com a intensão do responsável por determinada área. Como terceiro aspecto, justamente pelo fato de ser de natureza ilícita, é ressaltada a influência de atividades criminais inclusas na prática abordada, tendo em vista a posse ilegal de armas de fogo, para prover proteção aos próprios indivíduos e ostentação de poder, assim como a inclusão de substâncias químicas proibidas, destinadas ao uso e à venda. Dado o exposto, quanto ao comportamento que o ato da pichação promove, deve-se entender as causas dessa manifestação, e aplicar ações em prol da educação e qualidade de vida, que visam instruir as pessoas no que diz respeito à quesitos como saúde e segurança, beneficiando a harmonia do coletivo.