Título da redação:

Mãos ocupadas e mentes vazias

Tema de redação: A questão da Pichação – arte ou crime?

Redação enviada em 16/03/2017

Pichação - Arte ou crime ? Título - Mãos ocupadas e mentes vazias Arte rupestre,dadaísmo,a semana de arte moderna em São Paulo (S.A.M),foram intervenções importantes com o intuito de expor o cenário desconhecido até então,exposições em que marcara a história em geral.Nessa linha de pensamento é clara a necessidade vital do homem em querer comunicar-se,expor-se em virtude do recebimento da atenção ou pela conquista do seu próprio espaço,já que no século XXI fora encontrada outra maneira - a pichação- pelos jovens e adolescentes brasileiros,visto que,diferentemente dos acontecimentos supracitados se diferenciam por ser um tipo de vandalismo,rebeldia,por fim,um crime. Até que ponto jovens e adolescentes seguem em frente com suas intervenções,para adquirirem atenção? A pichação é um exemplo visível da falta de comunicação, entre classes sociais baixas e a ausência do domínio de uma educação igualitária,fazendo com que a porta da criminalização se desenvolva iniciando-se com o primeiro contado dos rabiscos, como nas paredes das escolas,nas mesas e em portas de transportes até avançarem no ciclo aonde vão além, em grandes edifícios,patrimônios culturais e instituições de valores,das quais as mãos estão ocupadas por latas de tinta e a mente vazias necessitando de ajuda. Somado a isso os autores dos rabiscos,letras hierográficas,recados de grupos médios perigosos - gangues-,ofensas e palavras de baixo escalão, são de larga proporção responsabilizados por jovens de todas as idades e de distintas classes sociais,á procura de formas para participar da sociedade ou do grupo que fazem parte.Contudo o vandalismo que praticam traz consigo uma grande desvalorização e ridicularização de lojas no comércio, dos patrimônios e locais tombados no Brasil,como por exemplo o ocorrido no monumento às bandeiras,estátua do Borba gato e a de Carlos Drummond de Andrade,haja vista que este tipo de vandalismo vai além, como denegrir grafites autorizados e a vasta violência com outros. Com a finalidade de que o produto oferecido pela classe juvenil, que é a pichação,convém ao Ministério de educação criar palestras nas periferias,comunidades,centros públicos,sendo veículos de informações nas escolas estaduais e municipais com a ajuda de professores das disciplinas como artes,sociologia,história(apresentando o histórico do início da comunicação á importância dos tombamentos protegidos.) associado a psicopedagogos,artistas e grafiteiros com o intuito de conscientizar os jovens e adolescentes que existe uma enorme diferença entre pichações(onde se iniciam precocemente em mesas de salas de aulas á portas de banheiros) e o grafite, além de excitar aos alunos a fazerem sua própria arte, ensinando formas de manisfestar-se,somando com a ajuda da emissora local para divulgar o projeto que cresceria em vias de comunicações, com teatros ou jograis,transformando em comerciais ou propagandas para os telespectadores oferecendo uma nova forma de se expor e conquistar espaço.Some-se assim a ajuda de vereadores municipais para investir em pequenos grupos artísticos e de aprendizado,fazendo reuniões,debates sobre assuntos referente a todo tipo de arte e espetáculos apresentados a população em troca de contribuições e investimentos para os fins dessas pequenas organizações ,salientando e afirmando as diferenças entre a arte e vandalismo,em que tal ação poderá mudar a mentalidade e ocupar as mãos com outros serviços educacionais,pois como bem citara Nagile Anderáon "a única arma capaz de combater a violência é a educação.