No que se refere a pichação de locais públicos, pode-se afirmar que não é algo benéfico para o país, visto que causa poluição visual e contribui para o aumento do índice de criminalidade no meio urbano. O ato de pichar se tornou um problema social preocupante devido à degradação visual causada a áreas de lazer e em locais públicos, comprometendo o bem-estar das pessoas que visitam o local. Porém, a proibição dessa prática cria um dilema ético, pois impedir que uma pessoa se expresse fere os direitos humanos e favorece a construção de uma sociedade opressiva. No entanto, é necessário que haja locais específicos nos quais a pichação seja legalizada, para que os artistas se expressem sem infringir as leis. O aumento do índice criminal causado pela pichação se dá pelo fato de essa prática ser geralmente acompanhada por elementos culturais subversivos e contrários às regras sociais, não importando a qual classe os indivíduos pertençam e, portanto, abre-se espaço para a prática de delitos que comprometem o bem-estar e a vida dos cidadãos. Dessa forma, medidas são necessárias para resolver as problemáticas causadas pela pichação. O Governo Federal deve investir uma parcela dos impostos arrecadados na construção de estruturas em meios urbanos nas quais a pichação seja legalizada, diminuindo assim a depreciação de áreas de lazer e locais comunitários. Além disso, o MEC (Ministério da Educação e Cultura) deve instituir palestras ministradas por professores, psicólogos, sociólogos e pedagogos em locais públicos, que tratem da questão cultural que acompanha a pichação, conscientizando e informando os artistas acerca dos problemas sociais decorridos de tal prática.