Pode-se afirmar, em razão da Constituição que rege o país que a prática da pichação é julgada como crime desde 2011. Porém, esta caracterização do ato é considerada errônea por muitos brasileiros, que defendem a pichação como uma manifestação artística. A partir de pesquisas realizadas pelo antropólogo Alexandre Barbosa, concluiu-se que a pichação é, na maioria das vezes, praticada por jovens da periferia. Busca-se um reconhecimento da sociedade por parte dos pichadores que transmitem suas mensagens com críticas sociais em locais de visibilidade no perímetro urbano. Ainda convém ressaltar a importância de analisar os motivos carregados pelos jovens praticantes da pichação. Dentro deste grupo eles podem expressar suas opiniões perante a política e questões sociais, sem serem reprendidos. Pode-se mencionas como exemplo o movimento inserido em São Paulo pelo prefeito João Doria, chamado ´´Cidade Limpa´´. A manifestação artística e suas mensagens foram apagados da cidade, justificada pela ilegalidade do ato e a poluição visual causada. Nega-se toda importância regional e cultural da pichação e suas críticas sociais, o que provocou desavenças entre os pichadores e o governante. Em virtude dos fatos mencionados pode-se concluir que o Brasil esta distante de reconhecer a pichação como arte. Para que o problema seja reduzido em locais privados, sera necessário envolvimento governamental com o assunto, cedendo espaços públicos para prestigiar os pichadores e suas mensagens.