Título da redação:

A arte entre o vandalismo e a liberdade

Tema de redação: A questão da Pichação – arte ou crime?

Redação enviada em 31/10/2017

A arte entre o vandalismo e a liberdade Os primeiros registros de expressões artísticas realizadas por seres humanos foram feitas cerca de 40.000 a. C., no período Paleolítico, denominadas pinturas rupestres. Contudo, algumas manifestações de artes, ultimamente, tornaram-se um dilema, visto que incidências de pichações em patrimônios públicos e privados foram registrados em várias cidades. Consequentemente, a questão divide opiniões se isso é vandalismo ou liberdade de expressão. Primeiramente, a situação transformou-se em um problema, pois, conforme diz a Constituição Federal o ato de pichar é condenado por crime ambiental, veiculando poluição visual, podendo gerar pena de reclusão. Para muitos cidadãos, de acordo com a lei, é incômodo circular por ruas pichadas e até mesmo grafitadas, porque consideram o feito depredação da propriedade pública e desrespeito aos demais indivíduos. Entretanto, muitos fatores influenciam para que o impasse não seja solucionado. O filósofo Aristóteles dizia que a arte é uma criação humana, sendo uma maneira que as pessoas encontraram de expor seus sentimentos e pensamentos. Dessa forma, parte da sociedade segue com a mesma linha de raciocínio, achando viável que as artes de ruas sejam vistas como liberdade de expressão. Portanto, medidas são necessárias para cessar o problema. O Poder Legislativo deve fazer uma emenda constitucional na lei que condiz com os vândalos, tornando crime apenas as formas de arte ofensivas e insolentes. Ademais, é preciso promover uma reeducação para os jovens infratores que usam da arte urbana negativamente. O MEC poderá criar institutos que deem ocupação a eles, tirando-os das ruas, e assim podendo utilizar-se das habilidades daqueles que usam dos sprays para colorir e dar vida aos centros urbanos positivamente.