Muito se tem discutido, recentemente, acerca da jornada de trabalho dos brasileiros. Isso tem gerado polêmicas entre os empresários que defendem a reformulação da carga horária desses indivíduos. Nesse contexto, surgem questionamentos na sociedade sobre essas mudanças. Primeiramente, cabe ressaltar que em meados dos anos 1930 o Brasil passava por um momento de desenvolvimento econômico, em que inseria indústrias no país. Com isso, houve a necessidade de criar leis trabalhistas que garantissem benefícios ao proletariado. Assim, em 1943, foi sancionada pelo presidente Getúlio Vargas a Consolidação das Leis do Trabalho. Numa segunda instância, sabe-se que a Constituição de 1988 é a que está em vigor no país, nela consta-se que a jornada máxima de trabalho é de quarenta e quatro horas semanais. Tal fato é criticado por vários empresários que afirmam que essa medida deve ser revisada, visto que é necessário aumentar a produção para expandir a economia. Por outro lado, pesquisas revelam que países, como a Suécia, possui uma baixa média de carga horária de trabalho, e mesmo assim mantém uma alta produção. Isso porquê os operários têm horas de descanso e para lazer. Destarte, os saldos são positivos, pois há a redução de faltas e melhora na saúde dessas pessoas. Dado o exposto, percebe-se que não é preciso aumentar a jornada de trabalho dos brasileiros, pois o país pode crescer economicamente sem sobrecarregar os trabalhadores. Para isso, os dirigentes de empresas devem se conscientizar que esses indivíduos devem ter direitos trabalhistas, como Vargas propôs. Ademais, o Governo Federal dever seguir o exemplo sueco, e diminuir a carga horária. Dessa forma, poder-se-á notar um avanço econômico no Brasil.