Quantidade não significa qualidade que, no contexto, significa produtividade. Focar em fazer um empregado trabalhar bastante não o fará, necessariamente, trabalhar bem, ser produtivo. Pelo contrário, o esgotamento, seja físico ou mental, do indivíduo fará com que ele não atinja o desempenho que lhe é exigido. O bem estar do ser humano é essencial para a maximização de sua produtividade. Um trabalhador que não dorme, não come ou não se exercita bem trará grandes déficits à empresa. Diminuir a jornada produtiva de trabalho não apenas traria benefícios para os empregados, mas para a economia brasileira, gerando mais empregos. Conciliar o tempo de comer, se exercitar e repousar com o tempo de trabalho seria uma opção otimizar o tempo do brasileiro não apenas como empregado mas também como indivíduo. Com a manutenção das oito horas diárias, mas sendo apenas seis produtivas e as outras duas horas divididas em uma para almoço, como no Brasil já procede, mais meia hora para exercícios e meia hora para a sesta - hábito comum e bem sucedido na Europa, em especial na Espanha, em que muitos comércios fecham após o almoço em prol da soneca que regula a temperatura corporal, aumenta a atenção e memorização e, consequentemente, a produtividade. O brasileiro deve ser incentivado a trabalhar por prazer, não por obrigação. Mas enquanto os lucros da empresa forem colocados acima do bem estar do trabalhador , tais lucros jamais serão maximizados, gerando cada vez mais preocupação com os lucros e mais indiferença ao bem estar do empregado, mantendo um ciclo que só poderá ser quebrado invertendo as prioridades.