Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A questão da jornada de trabalho no Brasil - aumentar ou reduzir?

Redação enviada em 27/09/2016

Crido em 1914, por Henry Ford, o Fordismo, modelo de produção em massa, transformou o cenário mundial do tralho. A forma alienada de produção, aliada ás árduas jornadas de serviço, contaminou a indústria trabalhista no Brasil. Não obstante, a criação de uma legislação em consonância com as influências da globalização demonstra que longos períodos de atividades não são sinônimos de produtividade. Desde a criação do Ministério do Trabalho, na Era Vargas, os direitos sociais dos trabalhadores brasileiros vêm crescendo consideravelmente. Entretanto, governantes estudam a possibilidade de aumentar, para mais de 44 horas semanais, a escala de serviço, a fim de ampliar a economia de base do país. Nesse contexto, é um regresso constitucional adotar tal medida, uma vez que a Constituição de 1988 garante o pleno gozo de férias, 8 horas diárias de ocupação e 13º salário, como bem comum a todo cidadão brasileiro. Outrossim, com advento do mundo globalizado, a junção da força humana ao progresso tecnológico, proporcionou melhores condições de vida. Se por um lado, indivíduos vivem reféns de uma rotina esgotante de ofício; por outro, servidores dos EUA, maior potência mundial, cumprem 38 horas por semana em seus empregos, possuindo melhor produção econômica que o Brasil. Desse modo, a equação maior tempo de trabalho e produtividade nem sempre será positiva. A questão trabalhista, portanto, é fruto de ações históricas da nação. Assim, cabe ao Estado reduzir o período de trabalho, tomando como exemplo a França e EUA, os quais provam que é possível produzir eficazmente com menor tempo. Ademais, cidadãos e ONGs devem debater, junto ao Governo, emendas constitucionais, minimizando o horário de serviço em setores, nos quais hajam maior exploração da mão de obra.