Em meados do séc. XVIII, estava emergindo, na Inglaterra, a primeira revolução industrial. Nesse sentido, surgiu uma grande problemática: o grande aumento das horas de trabalho nas indústrias. Entretanto, no Brasil, contemporaneamente, ainda se debate sobre a possibilidade de diminuição da jornada de trabalho para que o indivíduo tenha mais tempo livre, melhorando, assim, seu rendimento durante o trabalho. Dessa forma, compreender as raízes e meandros dessa problemática urge como intensa necessidade social. Em primeiro plano, é estrita a correlação entre a grande jornada de trabalho que os indivíduos possuem com o mal rendimento da produção na conjuntura socioeconômica do país. Em decorrência dessa prática, a população torna-se vítima direta do constante e gradual desgaste físico e emocional, o que gera doenças. Deve-se, portanto, reverter esse paradigma em respeito, sobretudo, a saúde da população como valor, de fato, necessário para atingir o estado de bem-estar social. Em segunda análise, cabe ressaltar os benefícios que a redução da jornada de trabalho traz para a população e para as indústrias. Nesse sentido, a população obtém mais tempo para a prática de exercícios, que contribuem para a melhora da qualidade do sono, compensando o seu rendimento na hora do trabalho. O que gera o aumento da produção, trazendo benefícios para ambos os lados. Assim, torna-se possível que haja mudanças das horas de trabalho sem que seja necessário a diminuição do salário. Dessa forma, com o intuito de reverter esse panorama, a sociedade deve lutar pelos seus direitos, através de manifestações e divulgação midiática, pressionando o governo para que mude as leis trabalhistas. Assim, o alcance e eficiência dessas ações serão relevantes mudanças na conjuntura sociopolítica do país.