É notório que no mundo contemporâneo, o capitalismo se tornou um alicerce na sociedade, haja vista que os indivíduos se dispõem a submeter-se perante o sistema vicioso de maneira estreitamente alienada, almejando por intermédio de seus esforços a utopia. Sabe-se que no Brasil, um dos maiores problemas no âmbito trabalhista encontra-se no trabalho informal, isto posto, com a redução da jornada de serviços, infere-se que a massa estaria disposta a inteirar sua remuneração em decadência através dos meios informais, todavia, a mesma estaria alimentando de modo implícito a avidez que rege o sistema hodierno. A sociedade está subordinada mediante as circunstâncias da globalização, logo, em virtude da busca infrene no contexto financeiro, a mesma deixa de usufruir do elemento substancial para a vida, o tempo, que foi demasiadamente acometido pelos dotes capitalistas. É imprescindível que os indivíduos cooperem para com a sociedade, no entanto, deve atentar-se sobretudo como esta relação tem se dado nos dias que decorrem, visto que segundo o sociólogo Max Weber, os seres humanos inspiram-se perante as ações sociais dos demais, algo que nutre o sistema. Portanto, é substancial que o Estado tenha visão acerca do investimento feito na prestação de serviços mediante o tempo, intervindo através de novas leis trabalhistas que saibam conciliar o tempo e as riquezas.