O uso de mão de obra escrava, no período colonial, em que seres humanos eram explorados ao máximo em trabalhos degradantes. Nesse sentido o homem era apenas uma ferramenta da indústria açucareira que abastecia boa parte da Europa. Atualmente, ainda existe (principalmente em fazendas no centro-oeste, norte), e é disfarçado através de longas horas de trabalho e uma remuneração ínfima. Faz-se então necessário uma adequação da jornada de trabalho com flexibilização e alternância, contando para isso com uma regulamentação governamental. Nesse aspecto devemos tomar como exemplo países em que houve aumento da jornada de trabalho (Alemanha) e redução (Suécia), pois, tanto um quanto outro obtiveram, em um primeiro momento, melhoria da capacidade produtiva e após certo período a produtividade voltou ao mesmo patamar de antes da mudança. Esse fato ocorre porque o homem como um ser social necessita de uma mudança de rotina constante e de tarefas desafiadoras e que o motivem, conforme preconizado pela teoria de Maslow (cientista inglês), em que as necessidades humanas básicas sejam atendidas (saúde, lazer, educação, satisfação pessoal). Soma-se a isso o fato de no Brasil o transporte público ser deficiente, não há uma priorização do transporte em massa (metrô, trem) em detrimento do transporte rodoviário. Também pesa o fato de grandes empresas e indústrias se instalarem em grandes centros, contribuindo desta forma com o aumento de circulação de veículos em áreas já bastantes movimentadas e propiciando, por conseguinte engarrafamentos e lentidão no trânsito. Desse modo o modelo mais adequado à realidade brasileira seria um sistema de trabalho hibrido, em que durante parte do mês o trabalhador tem sua jornada reduzida e na outra a faz como atualmente é feito, bem como pela realização de rodízio de colaboradores pelos mais variados setores da empresa. Nesse sentido o governo brasileiro, empresários e colaboradores devem atuar para que a realidade laboral no país evolua de modo que ambas as partes tenham ganhos, através da regulamentação legal do sistema híbrido de trabalho, bem como pelo incentivo à instalações de empresas e indústrias na periferia, ficando o trabalhador próximo ao local de trabalho e assim reduzindo excessivas horas no deslocamento ao local da atividade laboral. Além disso pela incentivo, redução de impostos da folha de pagamento, para os empresários que adotarem o sistema híbrido. Também pela dedução de imposto de renda para colaboradores que buscarem especializações, livros, durante o período de jornada reduzida, pois, assim teremos um verdadeiro país do futuro.