Desde o final da década de 80, o Brasil não muda sua jornada de trabalho, sendo a máxima de 44 horas semanais trabalhadas. A mudança dessa rotina pode trazer benefícios para as empresas, bem como para o cenário brasileiro, privilegiando o bem-estar social, alcançando uma maior produtividade e gerando mais empregos. Com a jornada de trabalho atual de um trabalhador brasileiro, considerando apenas as horas trabalhadas de segunda à sexta-feira, o trabalhador mal tem tempo para o lazer e a família, gerando um estresse físico e mental, afetando, muitas vezes, o rendimento dentro da empresa e também a saúde dos trabalhadores, fazendo com que a empresa obtenha um grande número de pessoas com atestados, podendo ser de apenas um dia ou de semanas. Devido à quantidade de horas trabalhadas, tendo em vista que muitos trabalhadores precisam fazer extra para aumentar o salário ou não perder o emprego, muitos deles chegam ao fim do dia exaustos e sem vontade de seguir a mesma rotina no dia seguinte, assim afetando na produtividade da empresa, pois não trabalham com a mesma dedicação que poderiam ter se não precisassem cumprir cargas horárias elevadas. O Brasil passa por uma séria crise econômica, onde se vê muitas pessoas sem emprego. Com a diminuição da carga horária, as empresas que atualmente não foram fortemente afetadas por essa crise, gerariam mais empregos, tendo em vista que essa diminuição seria para os trabalhadores e não para o horário de funcionamento das empresas, fazendo com que o aumento de empregos gere uma maior produtividade e ajude o país a se reerguer da crise. Portanto, para que a diminuição da jornada de trabalho ocorra, a Constituição deve se conscientizar em relação ao bem-estar social e aos benefícios que ela trará tanto para as pessoas quanto para a economia brasileira. A população também deve lutar pela melhoria pessoal e do Brasil, através de manifestações.