A questão da jornada de trabalho em relação à carga horária contém uma variável relativa de opinião. Enquanto uns defendem a redução, outros alegam que o aumento produziria mais resultados econômicos para a companhia e para o país. No entanto, como ficou visível na Suécia que, a partir da redução das horas trabalhistas desde 2015, houve uma melhora na produtividade, tanto em resultados econômicos como na saúde dos empregados. Isso ocorre porque, mais motivados com maior tempo de descanso e lazer, o empregado mostra-se mais eficaz, produzindo a mesma quantidade ou até mais do que se estivesse exausto fisicamente ou mentalmente. Além disso, quantidade não representa qualidade. É notória a comprovação dessa frase quando verificada a potência número um mundial, Estados Unidos, com carga horária semanal de trinta e oito horas, seis a menos que o Brasil, por exemplo. É necessário compreender que o empregado não é como uma máquina, pois além dos seus direitos básicos, necessita de motivação externa para realizar algo com vontade, e conseqüentemente com melhor qualidade. Portanto, deve ser reduzida a carga horária, sem redução de salário, a fim de dar maior disponibilidade de tempo para o empregado, que, além disso, é um ser humano que busca lazer, conquistas, e satisfação. Proporcionando-o isso, será perceptível o aumento em seu resultado, beneficiando assim o empregador, país, e a si próprio.