Com o advento da globalização surgiu à competitividade, que hoje leva as pessoas a trabalharem muito, a fim de não ficar para trás no cenário competitivo e assim manterem sua economia ativa. De modo que, em meio à crise é muitas vezes necessário que se trabalhe mais para gerar mais riqueza circulante, corrigindo então a economia. A princípio, é fundamental entender que o aumento da jornada de trabalho é desenvolvido para evitar o acrescimento de impostos. De forma que, segundo o site G1, os empresários sugerem tal mudança somente para aqueles setores que estão com dificuldades. E que com esse aumento a circulação de capital aumente e assim a economia seja aquecida, mesmo que para isso a satisfação popular abaixe momentaneamente. Vale deixar claro também, que o aumento do tempo de trabalho pode gerar um acréscimo da quantidade de problemas laborais e psicossomáticos. Afinal a excessiva jornada de trabalho, leva a doenças causadas por stress e até problemas nas articulações devido à repetitiva movimentação. Por exemplo, no filme Tempos Modernos de Charlie Chaplin, onde o ator fica com seus movimentos viciados devido às excessivas horas na linha de produção. Portanto, sabe-se que para estabilizar os setores com mais dificuldades de forma efetiva é necessário um aumento na jornada de trabalho e que em contra partida isso gera desde insatisfação até doenças. Deve-se então, em primeiro lugar, em casos de necessidades de tais aumentos, criar por meio de acordos com os sindicatos, regras para que não seja um acréscimo abusivo e que o mesmo seja somente enquanto os problemas econômicos estiverem graves; em segundo, buscar o alivio do stress no local de trabalho por meio de pequenas pausas a cada duas horas de trabalho, e para evitar problemas laborais, desenvolver momentos de alongamentos coletivos no inicio e novamente a cada três ou quatro horas, e criar sistemas de alternância de atividades para evitar saturação de algumas articulações.