Com o advento da Revolução Industrial e da produção em massa, o trabalhador foi obrigado a cumprir mais de 12 horas de trabalho, até que diminuísse seu rendimento, para que então ele fosse substituído. A julgar pelo panorama brasileiro atual, essa triste realidade pode tornar a se repetir, o aumento da jornada de trabalho ressuscitaria problemas como o desinteresse pelo serviço e o desemprego. Reverter essa situação em prol do trabalhador, eis a missão de um país que se diz democrático. De fato, aumentar a jornada trabalhista diminui o interesse do empregado. O cotidiano do brasileiro está cada vez mais corrido e a falta de tempo já se tornou um problema. Aumentando o tempo de serviço praticamente retiramos os momentos de lazer e de descanso, o que gera um trabalhador estressado e indisposto, e que vê seu emprego como um estorvo. Porém como disse Steve Jobs, para que um trabalho seja bem feito, de ser realizado com amor e não com raiva e indisposição. Além disso, pessoas trabalhando por mais tempo significa ter menos empregados. Quando se adiciona horas de serviço, teremos trabalhadores de sobra, o que possibilita que muitos sejam dispensados, aumentando o número de desempregados. Logo, acabamos não só prejudicando o empregado mas também a economia, já que teremos menos pessoas com poder de compra. Fica claro, portanto, que para resolver a questão da jornada de trabalho brasileira é necessário que o governo não mude as horas trabalhadas ou as diminua, de modo que o salário permaneça o mesmo ou aumente, visando o bem estar do empregado e a economia, já que desta forma aumentamos o poder de consumo destes trabalhadores. Cabe aos sindicatos de trabalhadores realizarem palestras a respeito das leis trabalhistas para manter todos informados sobre os seus direitos. Assim, deixaremos o legado da Revolução Industrial para trás, e de forma democrática daremos um novo rumo a esse grande navio que chamamos de Brasil.