Ao analisar a jornada de trabalho no Brasil vê-se que a redução do tempo de trabalho no país é um tema bastante discutido entre os funcionários. De acordo com a legislação trabalhista a jornada de trabalho dos brasileiros é de oito horas diárias e quarenta e quatro horas semanais, entretanto, ainda existem as pessoas que fazem bicos para ter uma renda mensal maior ao final do mês. Contudo, De acordo com a OIT, longas jornadas estão associadas a efeitos agudos de fadiga, como sonolência e desatenção, favorecendo erros e acidentes. Já uma carga horária pesada na semana também traria riscos de problemas crônicos de saúde, de modo que, doenças como estresse, depressão, hipertensão, distúrbios no sono e lesão por movimentos repetitivos aconteceriam frequentemente, além de conflitos entre a vida pessoal e a profissional. Portanto, analisaremos algumas jornadas de trabalho de dois países, como o México que trabalha dez horas diárias e isso não faz dele um país que tem a melhor economia nem a melhor produtividade, muito menos o melhor salário, pois chegam a receber 1640 pesos mexicanos por mês, porém, a França que tem carga horaria semanal de trinta e seis horas segue entre os países com a melhor relação entre PIB e horas trabalhadas, à frente de potências econômicas como Alemanha, Reino Unido e Japão. Logo, a questão que fica é: A diminuição na carga horaria teria uma boa produtividade, juntamente com uma melhor qualidade de vida para os funcionários? Ao compararmos o México e a França, vimos que maior tempo de trabalho não resulta em maior eficácia e produtividade, portanto, o governo federal poderia aprovar a redução do tempo exercido pelos brasileiros no trabalho sem a redução do salário, pois o salário só pode ser reduzido se houver um acordo entre a empresa e o sindicado, caso contrário seria uma ação ilegal.