Os primeiros direitos trabalhistas surgiram na primeira metade do século XX no governo de Getúlio Vargas. O estabelecimento do mercado consumidor foi fundamental para o crescimento econômico e industrial da época. Embora o contexto seja diferente, na atualidade a necessidade da manutenção classe operária permanece e a regressão dos direitos trabalhistas coloca em risco um equilíbrio. Por isso, a sugestão de uma carga horária de 80 horas semanais pelo presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) gerou preocupação. Caso entre em vigor, ela coloca em risco o bem estar social. Uma vez que a rotina de um indivíduo está diretamente relacionada à sua saúde, uma jornada de trabalho tão longa pode gerar problemas como estresse, depressão e ansiedade. Tornando portanto a preocupação não só econômica mas também de saúde pública. Podemos observar essa influência na Suécia, onde a jornada foi diminuída e os resultados foram extremamente positivos. Além da melhora na saúde, a redução de faltas e maior produtividade também foram observados. Isso comprova que fatores econômicos não justificam o aumento da exploração do trabalhador. Há outras formas de diminuir gastos e aumentar lucro sem comprometer a expectativa de vida da população. Dessa forma, a melhor maneira de garantir uma melhora econômica e social seria a diminuição da jornada de trabalho pela CNI. Além disso, o ministério do trabalho deve estar atento a possíveis ameaças aos direitos trabalhistas, garantindo o cumprimento da legislação brasileira. Assim, poderemos ter uma progressão em relação a qualidade de vida do trabalhador.