Com o advento da Revolução Industrial o mundo se tornou mecanizado com o propósito de “economizar tempo”, mas a jornada de trabalho para as pessoas que viviam naquela época se tornou ainda mais exaustiva. Homens, mulheres e criança eram submetidos a cargas horárias descomunais, as quais chegavam até dezesseis horas por dia. Enquanto a carga horária crescia exponencialmente, o salário diminuía na mesma proporção. A classe operária surgiu, mas somente depois de muitas lutas as leis trabalhistas foram outorgadas. Um dos pontos dessas leis refere-se à carga de um trabalhador, o qual deve cumprir diariamente oito horas de trabalho, completando quarenta e quatro horas mensais. Mas, em muitos lugares as pessoas desrespeitam essa lei, tornando-se escravos do trabalho. O aumento expressivo dessa carga horária pode desencadear inúmeros danos á saúde, como a ansiedade, transtornos psicológicos, estresse, depressão, problemas cardíacos, entre outros. Em contrapartida, a redução da carga horária trabalhista pode estimular a criatividade, o desempenho, à melhora na produtividade do trabalhador. Países como os Estados Unidos já adotaram essa medida: diminuíram a carga horária da jornada de trabalhista e conservaram os salários das pessoas, o resultado positivo foi instantâneo. Enquanto isso a realidade brasileira continua sendo de 44 horas semanais, e o pior de tudo é que surgiu a ideia de aumentar essa jornada para 80 horas semanais, o que vem sendo muito criticado por especialistas por ser uma aberração, segundo estes deve haver uma flexibilização de algumas regras para que o operário do século XXI tenha mais momentos de lazer e desfrute de sua vida social, porque horas e horas de trabalham na maioria das vezes resulta na má produtividade, ou seja, há um malefício para ambas as partes. A época do fordismo, o qual é bem caracterizado pelo trabalho massacrante, já passou. Os homens, assim como as máquinas devem produzir de acordo com a demanda do mercado e seguindo o conceito do Just in time. Instituições como a OMS, a justiça federal, os sindicatos e as empresas e os trabalhadores devem chegar a um consenso para que área de trabalho e bem estar se aliem e caminhem juntos, para que isso ocorra vários meios de comunicação podem contribuir satirizando e pressionando o governo.