Após a revolução industrial, um dos direitos mais importantes conquistados pelo homem foi, sem dúvidas, o direito trabalhista, que impunham certa regras do empresariado para com o trabalhador, certas regras mudaram totalmente o estilo de vida e promoveram um intenso bem estar social para as pessoas. Em meados do século 19, o mundo passou por uma intensa mudança, a chamada revolução industrial. Tal mudança proporcionou diferentes formas de produção, o que anteriormente era feito manualmente, passou a ser feito através de máquinas, mudou-se também a vida dos trabalhadores, que passaram a ser, preferencialmente, crianças, pois a elas pagava-se menos. Após diversas lutas, foi conquistado os direitos dos trabalhadores, visando o bem estar da população em geral. A afirmação mais comum, e também equivocada, é a de que o aumento da carga horária de trabalho acarretaria no superávit econômico do país, e analisando países com a Suécia vê-se que é o oposto. A Suécia, um país que preza o bem-estar da população, está testando as consequências da redução da carga horária de trabalho, e o primeiro ano da experiência foi positivo. Afirmam estudos que o rendimento, assim como o saldo econômico do país foram beneficiados por tal projeto. Amplificar a jornada de trabalho significaria, ir na contra mão da maioria dos países desenvolvidos, e também, a diminuição do tempo de lazer e descanso dos trabalhadores, ou seja, prejudicar o seu bem-estar, e de acordo com Rousseau, o Estado de direito tem o dever de garantir, a todos os cidadãos, o seu direito de bem-estar social. Ou seja, o aumento da carga horário iria contra a ideia do Estado de direito. Portanto, o aumento da carga horária seria prejudicial à saúde do trabalhador, além de não alterar o saldo econômico. Seria prudente da ação governamental garantir o bem-estar do cidadão, seguindo a cartilha de alguns países desenvolvidos, como França e Suécia, promover uma propaganda mostrando os resultados obtidos nesses países.