Desde as revoluções industriais até atualmente têm-se o debate da duração da jornada de trabalho. Essa discussão chega ao Brasil e trás sua questão, aumentar ou não a jornada, ou até mesmo diminuí-la, e quais consequências poderia trazer. As quarenta e quatro horas semanais já se ,mostram exaustivas e prejudiciais ao bem-estar e a saúde do brasileiro, o qual nem mesmo é suficientemente bem remunerado.Um aumento poderia piorar suas condições e prejudicar sua eficiência e produtividade, ambas argumentos usados para defender a extensão da jornada, podendo também intensificar o número de faltas por motivos de saúde. Em contrapartida a diminuição parece apresentar apenas benefícios ao trabalhador.Geraria um aumento nas horas de lazer e descanso do brasileiro, possibilitando melhores eficiência e produtividade, podendo compensar as horas a menos com essa melhora e justificando esse corte. É claro que ambos aumento e diminuição são discutidos e se encontram nos extremos do debate, no entanto, há ainda uma terceira opção, a flexibilização.Essa trás medo ao trabalhador, o qual teme que sua jornada dependa da necessidade do empresário, sendo submetido a períodos absurdos por um pequeno salário.No entanto, para flexibilizar, seriam necessário estabelecer um máximo e um mínimo de horas e um ajuste salarial proporcional. Em prol de defender o que lhe favoreça o trabalhador brasileiro, aliado aos sindicatos, deve reivindicar, a partir de manifestações, movimentos, plebiscitos, entre outros, a criação de um projeto de lei ou de uma emenda a constituição, enquanto que o Estado, a partir de seus poderes e leis, deve buscar o atendimento dessa reivindicação, adequando-a a situação brasileira atual.