Jornada de trabalho em questão: reduzir ou aumentar. Sabe-se que a quantidade de horas trabalhadas está diretamente proporcional ao desenvolvimento econômico coletivo e individual. Diante disso, pessoas almejam funções com longas jornadas de trabalho, e muitas vezes são exploradas acomodando-se a uma vida frustrada. Desse modo, o controle da jornada de trabalho para beneficio coletivo torna-se um desafio, seja pela falta de medidas mais concretas, seja pela lenta mudança de mentalidade social. É indubitável que a exploração junto a falta de medidas mais eficazes estejam entre as causas do problema. Observa-se como, por exemplo, as pessoas que trabalham mais de 44 horas semanais no Brasil sem carteira assinada, ganhando um salário mínimo e perdendo benefícios conquistados pelo governo ao longo dos anos. Dessa forma, a exploração na jornada de trabalho ocorre por meio de brechas constitucionais. Outrossim, está a acomodação social como forte impulsionador do problema. Segundo Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercibilidade. Seguindo essa linha de raciocínio, observa-se que tal problemática pode ser encaixada na teoria do sociólogo, uma vez que, se uma criança vive em uma família com esse comportamento tende a adota-lo por conta da vivencia em grupo. Com isso, o fortalecimento do pensamento de acomodação social nas horas trabalhadas a mais passado de geração pra geração funciona como forte base para esse problema. Fica evidente, portanto, que a problemática em torno do tempo para as atividades laborais só ocorre devido à ausência de fiscalização concreta em consonância à acomodação coletiva. Por isso, o governo federal deve induzir a formalização em todas as empresas com avisos de multas por meio da televisão de rede aberta, de maneira que seja nocivo aos empresários a longo prazo, evitando explorações, além disso, promover incentivo ao aumento de produtividade por meio de gratificações dadas pelos empresários seria de grande validade para a necessidade de uma maior jornada de trabalho. Somente assim, a situação nacional quanto à jornada de trabalho em questão seria, gradativamente, minimizada.