Título da redação:

A necessidade de seguir o fluxo

Tema de redação: A questão da jornada de trabalho no Brasil - aumentar ou reduzir?

Redação enviada em 15/08/2016

Trabalho, lazer e descanso. É assim que funciona o mundo, ou teoricamente deveria funcionar. Em alguns países, como é o caso do Brasil, essa conta não fecha. Com a industrialização – através da primeira revolução do século XVIII na Inglaterra – iniciou-se longas jornadas de trabalho. Em consequência disso há a proposta de redução da jornada de trabalho no Brasil– sem redução dos salários. É compensatório? A primeira instancia, pensa-se que a redução somente seria benéfica aos proletariados. No entanto, como aponta testes feitos na Suécia, uma jornada de 6 horas diárias – e não 8 – apresenta resultados diretos no aumento da produtividade, menos falhas e até melhora na saúde do funcionário. Isso tudo devesse ao equilíbrio corpo-mente, de um ser mais feliz, descansado e disposto. Como disse o filosofo Nietzsche: Se você não é dono de 2/3 do seu tempo, você é um escravo. Através desse, destaca-se a importância da redução. 8 horas diárias deixou de ser o “normal” do proletariado, que tende a trabalhar horas extras para manter seu emprego ou aumentar o salário. Os testes suecos foram feitos seguindo o exemplo mundial, em países como França e Estados Unidos as jornadas são de menos de 38 horas semanais, exemplo tal que deveria ser seguido pelo governo brasileiro. Não se faz necessário uma tendência mundial, basta uma observação interna, atentando-se ao custo final do serviço/produto, uma redução da jornada de trabalho: cria mais empregos, devido a necessidade de manter-se a produção, o que movimenta a economia - beneficia a indústria - e atrai capital estrangeiro. Por tudo isso, evidencia-se a necessidade de uma redução da jornada de trabalho. Logo, cabe ao governo brasileiro providenciar tais medidas, a fim de seguir o fluxo mundial.