Nos primórdios da revolução industrial quando o mundo passava por uma transição de realidade, era comum nas indústrias fazerem jornadas exaustivas de trabalho, uma pura exploração da burguesia naquela época, porém isso não perdurou por muito tempo, com o movimento sindicalista, as lutas trabalhistas e o resfriamento da revolução os trabalhadores pouco a pouco foram conquistando seus direitos e diminuindo suas jornadas. Esse período histórico demonstra o que o sociólogo Karl Marx dizias sobre as lutas de classes, onde os donos sempre arranjam meios de explorar os operários. Com as leis trabalhistas no Brasil, as jornadas de trabalho foram drasticamente reduzidas para 44 horas semanais, o que atingiu os grandes proprietários que viam nessas leis prejuízos as suas grandes fortunas, esse descontentamento é evidenciado na contemporaneidade, onde os proprietários lutam para aumentar as cargas horárias e novamente sair ganhando nessa luta de classes. Apesar da jornada de trabalho de 44 horas ser lei, muitos brasileiros trabalham até 60 horas semanais, o que tira a maior parte do seu tempo de lazer e descanso, causando diversos prejuízos a sua saúde, essa realidade desigual é influenciada por elementos socioeconômicos porque a maioria desses brasileiros precisam do dinheiro e não podem perder seus empregos que abusam dessa condição. Muitos países reivindicam a redução da jornada pois isso traria diversos benefícios, seja para a saúde ou bem estar de seus trabalhadores. O bem estar da população deve esta acima de qualquer lucro, logo, é inconcebível um aumento na jornada, pois isso afetaria aos trabalhadores e só beneficiaria os poucos proprietários. O governo deve prezar pelo bem da maioria, e a maioria são os trabalhadores que lutam por trabalhos mais dignos.