Na Roma Antiga, tanto os nobres quanto os plebeus tinham permissão para sacrificar um filho com alguma deficiência. Hoje, no Brasil, apesar de terem amparo legal, esses indivíduos ainda enfrentam desafios no convívio social por conta da falta de inclusão. Ocorrendo principalmente no âmbito escolar, o que dificulta sua aceitação e a participação no mercado de trabalho. A Organização das Nações Unidas, ONU, estima que existam mais de 20 milhões de pessoas com necessidades especiais no Brasil. Destas, somente 10 mil são alunas de algum curso superior. Dados alarmantes que evidenciam as lacunas presentes no sistema de inclusão escolar no país, mesmo que seja previsto na Constituição Federal que a educação é um direito de todos. Consequentemente, os deficientes ficam a margem do convívio e da interação social que a escola propiciaria. O que aumenta o preconceito e a exclusão, algo que também se perpetua no mercado de trabalho, apesar da Lei das Cotas para inclusão de funcionários com deficiência nas empresas. Impedindo, assim, esses cidadãos de ter uma vida normal. A falta de informação, portanto, se mostra como entrave para a consumação dos direitos das populações com impedimentos especiais. Sendo necessária a participação da mídia em parceria com ONGs com campanhas para a divulgação das leis específicas para que pais não se sintam receosos ao matricular seus filhos. Já dizia Immanuel Kant que o ser humano é o que a educação faz dele. Dessa forma, o MEC deve instituir nas escolas palestras ministradas por psicólogos e pedagogos com o fito de conscientizar os alunos e professores para aceitação das diferenças. Com isso os preconceitos e a discriminação poderiam ser diminuídos tanto nas ruas, quanto nas escolas e nas empresas.